Nero Forte

Nero Forte de noite

Nero Forte é um cenário em construção visando utilizar muito mais do mundo das trevas do que somente Vampiro, A máscara, embora este ainda tenha uma importância maior do que os demais.

Introdução

A personalização durante este período onde o mesmo é criado nos permite uma maior liberdade e participação do que tivemos em Detroit, além é claro, de não nos mantermos apegados a uma cidade existente, mantendo estereótipos, locais e a história da mesma. Aqui podemos fazer o que bem entendermos.

A escolha pela Europa foi simples, o contexto histórico e a capacidade de exploração além do tempo. Ainda que inicialmente o cenário seja construído para ser utilizado no século XX e também idade média, podemos facilmente expandir para outros períodos, adicionando informações. Nero Forte não possui uma localização exata, ficando em algum lugar entre a Alemanha e a França, podendo variar sua localização de acordo com cada história contada, pois será um cenário focado nisso, em histórias, nas que criaremos e participaremos em nossas mesas.

História

A Guerra Franco-Prussiana

As incertezas da guerra

Acostumada com as mudanças de nacionalidade desde a fundação, a população de Nero Forte parecia estar se habituando com o status de território francês nas últimas décadas. Anexada pouco depois do segundo grande incêndio, a cidade passava por dificuldades para se reerguer e aceitou ser integrada a Alsácia francesa em troca de auxílio.

Embora existisse uma certa influência alemã na cultura do antigo ducado, a anexação ocorreu sem maiores problemas. A cidade seria reconstruída dentro do combinado e a promessa de tempos prósperos criavam expectativas em uma população acostumada com crises nos últimos anos – o que não melhoraria com a mudança de nacionalidade.

As tensões entre a França e a Prússia criariam um clima de incerteza em toda a região, que se tornava o ponto central de uma disputa entre duas potencias. A população de Nero Forte começaria a acreditar nos rumores de que a cidade havia sido amaldiçoada, e muitos deixariam as suas casas e comércios com medo de perderem tudo para a guerra.

Aqueles que permaneceram na cidade, pareciam desacreditados do esforço realizado para reconstruí-la. A luta armada sequer tinha se iniciado, mas causava danos em outras camadas da sociedade. A incerteza neste momento era apenas em relação a data em que a invasão ocorreria e quanto tempo de guerra teriam pela frente.

Os meses intermináveis

Ocupação da cidade durante a guerra Franco-Prussiana

A ocupação realizada pela Prússia ocorreria ainda nas primeiras semanas do conflito. Assim como em outras cidades da Alsácia, as forças armadas francesas pouco conseguiram fazer para defender o seu território. O exército francês passava por problemas de mobilização, e seria expulso com certa facilidade da região.

Enquanto a rendição oficial não ocorria, Nero Forte passou a ser ocupada pelo exército prussiano, que usava a cidade como centro de distribuição de armas e mantimentos. A esperada destruição que viria com a guerra não ocorreu, e parte da população que havia fugido para o interior começou a retornar. A maioria dos moradores pouco se importavam com a guerra, apenas queriam retornar as suas vidas.

Apesar da curta duração da guerra e da não destruição de suas principais estruturas, a população da cidade passou a lidar com problemas relacionados aos oficiais prussianos que ocupavam a região. Relatos de abuso de autoridade cometidos pelos militares passaram a fazer parte da rotina dos moradores. A lista de reclamações continha desde execuções e desaparecimentos a estupros.

Após quase um ano do início da guerra, a França assinou um tratado onde reconhecia os territórios da Alsácia como sendo parte do Império Alemão. A bandeira hasteada na fortificação da cidade indicava a vitória dos alemães e a nova nacionalidade da população local – o que pouco mudaria na sequência de anos ruins encarada por aquele povo.

Um território Alemão

A nova bandeira não duraria muito mais do que a francesa, mas serviria para dar um fim aos problemas de abuso de poder ocorridos durante a ocupação. A cidade receberia uma equipe de administradores vindos do centro do império, que seriam responsáveis de impor uma identidade alemã e conquistar o apoio da população local.

Festas e feriados alemães passaram a ocupar o calendário de Nero Forte, que era bombardeada por elementos da cultura do império. Neste período a cidade recebeu aportes para construções de faculdades, hospitais e obras de melhorias e infraestrutura em seu entorno. A arquitetura era um reflexo da praticada na capital, e as placas inaugurais deixavam claro a presença do estado na região.

Apesar dos investimentos realizados pelo império, a relação do povo com os políticos alemães não era das melhores. A população cobrava a punição dos militares acusados de abuso, pois muitos destes residiam na cidade e usavam de ameaças para manter as vítimas em silencio – incluindo falsas acusações de espionagem, que se tornaram comuns na época.

Espiões da resistência francesa foram perseguidos pelos militares alemães por pelo menos uma década, resultando na prisão e execução de diversos suspeitos neste período. Assassinatos de políticos e oficiais de alta patente inflamaram esta perseguição, no entanto, a existência da oposição mantida por defensores franceses nunca fora provada.

A situação para a população da cidade só melhoraria na virada do século, quando o império alemão deixaria de forçar a sua presença na região. A ajuda dada pelos franceses e a herança deixada pelos alemães seria muito importante, mas não seria o suficiente para mudar o sentimento de pertencimento do povo de Nero Forte.

“A bandeira do império alemão seria retirada e no lugar levantado o estandarte de um Forte em chamas” RUDOLF KLEIN, HISTORIADOR DE NERO FORTE

A segunda metade do século XX

As reservas de gás natural

Ainda durante a guerra, reservas de gás natural foram descobertas nos arredores da cidade, sendo exploradas apenas com o fim da mesma e atraindo a atenção dos países que faziam fronteira com Nero Forte. Até então ignorada pelas duas grandes potencias, a cidade começou a receber aportes financeiros através de políticos e também de empresas estatais.

Os investimentos eram visíveis por toda a região, principalmente em sua estrutura. Nero Forte deixava de ser uma pequena cidade turística para se tornar um grande centro, atraindo empresas e moradores de toda a Europa, no entanto, não demorou para que o capital investido fosse cobrado, e uma disputa política fosse iniciada para anexar a cidade efetivamente.

Alemanha ou França?

Nero Forte possuía outros planos, e em meio a disputa política travada pelas duas potências declarou-se independente. A cidade estado inspirada no Vaticano não seria levada a sério até os primeiros incidentes diplomáticos, que obrigaram aos países que pretendiam anexar a cidade a apelar nos tribunais de toda a Europa.

Apoiados por países e empresas fora da disputa territorial e apenas interessados no gás produzido na região, Nero Forte mantém a sua disputa sem um resultado claro, vencendo seus colonizadores pelo cansaço e pelo medo de uma terceira guerra. A Europa estava em paz e ninguém queria mudar isso neste momento.

O lixo dos anos 90

A cidade pode ter prosperado na segunda metade do século, no entanto, muitos problemas surgiram e culminaram próximos de seus últimos anos. A violência saiu de controle, obrigando a polícia a passar por um processo de militarização para controlar a criminalidade. A poluição vinda das industriais sediadas nos arredores da cidade e a corrupção em todas as camadas da sociedade colocam a tampa na lixeira que a cidade veio a se tornar.

As peregrinações e o turismo ainda existem, embora engolidos por prédios e corporações, se restringem a apenas um distrito da cidade – que parece intocado por todos os males que rondam a cidade. Nero Forte parece cada vez mais tocada pelo caos, mergulhada na desordem criada por seus governantes e alimentada por seus moradores, que se tornam verdadeiros reféns de um status quo. Ainda assim, a cidade parece prosperar enquanto caminha para sua autodestruição.

Timeline

Fundação [1348 - 1353]

Após anos de problemas e atrasos, a obra do Forte dos Santos foi concluida, a construção fora tratada como amaldiçoada

Principe Nero [1410]

A cidade nos arredores do Forte atraiu o primeiro vampiro para a região, que estabeleceu o seu feudo e mudou o nome para Forte Nero.

O grande incendio [1517]

O principe Nero incendiou o forte e a cidade depois de um surto, matando centenas de vampiros e mortais, desaparecendo depois do ocorrido.

Peregrinação [1520 - 1539]

Membros do clã do antigo Principe, começam a peregrinar para o Forte incendiado, criando uma tradição que é seguida por mortais anos mais tarde.

O assentamento que virou cidade [1585]

As peregrinações crescem e mortais começam a residir e estabelecer comercio nos arredores do Forte.

A igreja [1600]

Interessada na peregrinação, a igreja banca a reforma do Forte e volta a chama-lo de Forte dos Santos, embora a população continue chamando de Forte Nero.

A Torre de Marfim [1678]

A Camarilla exige aos Malkavianos da cidade a formação de uma corte para controlar a crescente população de vampiros da cidade.

A cidade é dos lunáticos [1740]

A influencia da Camarilla cresce e o primeiro principe não Malkaviano assume a cidade, despertando uma maldição segundo os mesmos.

O segundo grande incendio [1819]

A chegada do Sabá pegou a todos de surpresa, invadindo os túneis dos Nosferatu tiveram acesso ao forte que precisou ser incendiado para impedir a sua tomada pela espada de Caim.

A volta da normalidade [1901]

Após tempos dificeis para a cidade, com o retorno de um lunático para o lugar de principe a situação pareceu não só voltar ao normal, como prosperar.

Os amaldiçoados em Nero Forte

A história de Nero Forte é permeada pela presença de entidades do mundo das trevas desde os seus primórdios. A sua fundação como cidade ocorre devido a influência de um clã dos amaldiçoados, o mesmo que décadas antes controlava a fortificação responsável por dar nome a cidade. Por estar infestada de vampiros e ser declaradamente um território dos mortos vivos, outras criaturas procuram não chamar tanto a atenção.

• Os clãs na cidade
• Seitas

A cidade

Localizada na fronteira da França com a Alemanha, Nero Forte parece estar entre o céu e o inferno em outro plano de existência. A cidade possui características que datam desde a sua fundação, quando os primeiros viajantes começaram a aparecer e apontar aquele castelo em ruinas como uma construção divina.

Muitas dessas pessoas acabaram morando em assentamentos e ajudaram a construir a cidade, que por um momento ficou conhecida como Forte Santo por influência católica. Nero Forte, no entanto, nunca teve nada de santo e até a tradicional jornada foi armada pelos lunáticos que queriam um lugar para se reunirem anualmente.

Após anos de influência da Igreja católica e da Torre de Marfim, os lunáticos assumiram o poder da cidade e deram a ela o nome de Nero Forte. E apesar de mudanças de pátria, conflitos políticos, e estar no meio de duas guerras mundiais, a cidade e o forte permanecem de pé buscando por sua independência. Daí a Nero o que é de Nero!

Nero Forte é uma cidade única, sendo capaz de demonstrar o melhor e o pior de cada aspecto da sociedade. Ela sustenta a sua história apenas para provar que tudo pode sempre piorar antes de ser concertado, o que nem sempre acontece na prática. As marcas dos incêndios que quase destruíram a cidade no passado delimitam o paraíso e a danação de sua população.

Paraíso e danação

O legado das peregrinações e os conflitos religiosos

A fundação do assentamento nas cercanias do Forte se deve especialmente aos peregrinos que decidiram residir nos arredores depois de visitarem a construção. As peregrinações anuais se tornaram uma tradição e com o passar do tempo mais e mais viajantes construíam as suas residências, iniciando assim a prática do comércio que consolidaria a vila como cidade.

Entre católicos, judeus e mulçumanos; cada religião possuía o seu motivo para considerar o Forte como sagrado, e apesar de compartilharem o interesse pelo mesmo ponto viviam em harmonia na maior parte do tempo. A peregrinação levou pessoas de vários pontos do mundo para a cidade, o que ficaria marcado como uma de suas principais características: o multiculturalismo.

Eventos externos e sem nenhum controle por parte da comunidade religiosa da cidade machucaram sentimentos e encerraram a paz no distrito do Forte por mais de uma vez no decorrer da história. As ruas nos entornos do forte foram transformadas em campos de batalha, onde templos de todas as religiões eram incendiados e as pessoas lutavam entre si enquanto ostentavam símbolos sagrados.

Tentando acompanhar a escalada de acontecimentos internacionais, a cidade criou uma assembleia com membros para representar cada uma das crenças presentes no distrito do Forte. Apesar da iniciativa não funcionar por completo, os resultados são satisfatórios e mostram uma redução dos conflitos desde a fundação do conselho.

Multicultural e individual

A multiculturalidade de Nero Forte chama a atenção a cada novo contato com a cidade, estando presente em todas as suas camadas. A arquitetura Europeia predomina, mas não é estranho ver prédios como os residenciais ostentando características soviéticas, assim como os arranha-céus do centro financeiro que se espelham nos modernos prédios americanos.

Os bairros étnicos possuem o cuidado de parecerem um pedaço de seus países, com destaque para Pequena Kyoto e o Recanto Árabe. Não somente a arquitetura é replicada como costumes e tradições são mantidos de maneira exemplar. As celebrações e festivais preenchem o calendário de eventos da cidade sendo um atrativo turístico e uma importante demonstração cultural.

As peregrinações não foram o único motivo da pluralidade de Nero Forte, no decorrer da história, crises financeiras, epidemias, e conflitos armados levaram pessoas do mundo inteiro para a cidade, com o exemplo dos norte americanos que decidiram permanecer ao fim da segunda guerra, e mais recentemente os soviéticos devido a queda do muro.

Habitada inicialmente por alemães e franceses, atualmente a cidade possui comunidades numerosas de várias nações, no entanto, estas culturas não costumam se misturar com muita facilidade. Existe respeito e interação, não sendo populações completamente fechadas para os outros grupos, mas as trocas entre si são menores do que as esperadas quando se conhece a cidade.

A verdade é que o cidadão de Nero Forte pode ser qualquer um dessas culturas que preenchem a cidade, mas raramente será o resultado da mistura delas. Em determinado momento a maioria dos habitantes acaba experimentando outras culturas, no entanto, vivem esta experiencia como visitantes e não de um modo rotineiro.

Santuário invernal e a fumaça no horizonte

Fazendo parte da Alsácia a cidade ocupa uma planície rodeada por montanhas e florestas bem características. O clima é ameno na maior parte do ano, com chuvas recorrentes e temperaturas que não passam dos 20 graus durante o verão, enquanto no inverno pode facilmente ficar negativa com uma intensa precipitação na forma de neve.

A beleza natural da região é por si só um atrativo, e as diversas reservas ambientais criadas nos arredores da cidade procuram manter este aspecto atraindo turistas e o interesse de organizações não governamentais. A área rural é uma extensão dos parques e servem como transição para os campos e florestas sob proteção, respeitando leis e recebendo incentivos para uma produção sustentável.

A criação das reservas ambientais não foi o suficiente para diminuir a exploração e principalmente a poluição emitida no parque industrial. A fumaça se expande pelo horizonte enquanto iniciativas e leis ambientais rendem nos tribunais em uma mostra clara de conflitos de interesses. A suspeita de corrupção e o descaso com o meio ambiente resultam em manifestações e paralizações com certa frequência.

Embora os industrialistas defendam a atividade e diminuam os impactos causados na cidade ao apontar o avanço econômico trazido, as consequências ficam evidentes em distritos mais próximos do parque industrial. Doenças respiratórias, rios poluídos e a fumaça sempre presente no horizonte são apenas exemplos do estrago que vem sendo feito na cidade.

Rica, mas para poucos

Nero Forte vem atraindo investimentos internacionais desde a descoberta de recursos como o gás natural em abundância por todo o seu território. Estas descobertas ocorreram durante a segunda guerra e diferente de outras cidades da região que não podiam explorar áreas protegidas, as empresas interessadas aproveitaram a condição política da cidade-estado para arrumarem brechas na lei e atuarem.

A chegada de empresas do mundo inteiro trouxe quantias consideráveis para a cidade em todas as suas esferas. Muito deste dinheiro vem sendo investido de volta para compensar os impactos causados pela exploração, fazendo com que Nero Forte mudasse drasticamente e se tornasse um polo industrial com uma população consideravelmente maior do que nas décadas anteriores.

Apesar de todos os investimentos, a corrupção faz com que muitos projetos de melhorias ambientais e sociais sejam arquivados com o intuito de não ferirem os interesses das multinacionais sediadas na cidade. Estas corporações se tornam cada vez mais poderosas e influentes, manipulando políticos e comprando os seus rivais do ramo turístico.

Nero Forte possui muito dinheiro, mas poucos são aqueles que o tem. A desigualdade social e a segregação das classes mais pobres em subúrbios se tornaram um problema que pode ser observado em um simples passeio pelos bairros da cidade-estado. A cidade é dividida em bolhas onde os mais ricos vivem e se divertem enquanto a parte mais pobre da população carece de cuidados básicos.

A população costuma dizer que a cidade foi vendida para empresários estrangeiros, no entanto, este foi o custo para conquistarem a sua independência das potencias vizinhas. Apesar da insatisfação popular e da destruição causada por estas empresas, Nero Forte possuía dinheiro e o apoio internacional necessário para se declarar uma cidade-estado.

Hospitaleira e perigosa

Nero Forte é conhecida por receber pessoas de todo o mundo e tem o turismo como uma de suas principais atividades econômicas. Atraindo religiosos desde a sua fundação, a cidade abriu as portas para conquistar outros tipos de turistas e passou a investir em cultura além de aproveitar as belezas naturais da região para o turismo ecológico.

A hospitalidade da cidade é reconhecida entre os seus vizinhos, característica que a acompanha desde os piores momentos da história do continente e está relacionada a sua vasta comunidade religiosa. Em tempos sombrios a população da cidade costuma se unir contra um problema em comum, deixando as desavenças de lado enquanto encaram guerras e pestes.

A violência crescente parece estar sendo normalizada como em cidades das Américas e apesar de assustar turistas não os distancia da cidade. Assaltos, assassinatos, tráfico de drogas e de pessoas estão no topo de uma extensa lista que está longe de ser controlada pela polícia, sendo recomendado para visitantes que evitem bairros como o centro histórico e os subúrbios.

Acontecimentos considerados fora dos padrões ocorrem com uma certa frequência na cidade, o que é difícil de explicar tanto para turistas quanto para habitantes, embora estes pareçam acostumados com o absurdo. A quantidade e o tamanho destes eventos podem ser questionados diante dos excessos cometidos pela mídia bairrista, que não trata estes casos com a devida seriedade.

Distritos [Zona Norte]

Área Nobre

Les Acacias durante a noite

A área nobre é um dos poucos distritos ao norte da cidade que resiste aos impactos do parque industrial, no entanto, vem perdendo moradores e visitantes devido ao constante aumento da poluição. A violência vinda de bairros decadentes localizados nos arredores é outro problema latente. Ainda assim a região possui uma das melhores qualidades de vida da cidade, recebendo aporte de seus proprietários para manter o bairro seguro e o turismo aquecido.

A arquitetura eclética das construções da Avenida Acácia se mistura de maneira interessante com o visual mais moderno dos condomínios de luxo que rodeiam o Kochsee. A área nos entornos do clube é famosa por suas pousadas que apresentam um estilo campestre e combinam com o verde da região. Apesar das mudanças de estilos em um único distrito todas as transições são suaves e até mesmo o bairro japonês parece encaixar bem neste quebra cabeça que mostra uma pintura estonteante.

Os encantos não se limitam a um encaixe da natureza com construções dos mais variados estilos, a maioria dos atrativos dos bairros que compõem o distrito na verdade são outros. Estamos falando da indústria do pecado, a responsável por movimentar boates, cabarés e cassinos, atraindo milhares de turistas todos os anos para a cidade. As ruas boemias se conectam a principal avenida da região mantendo o movimento noturno quando os conhecidos teatros e museus encerram as atividades.

Essa engrenagem é custeada pelos magnatas que dominam o distrito, sendo estes os responsáveis por contratarem empresas que cuidam da limpeza e manutenção dos bairros das redondezas. O policiamento também é feito por uma empresa particular, que apesar de ser apontada como um laranja da máfia japonesa para lavagem de dinheiro, funciona melhor do que os órgãos responsáveis pela segurança pública na cidade.

A prefeitura e os empresários vivem em constante conflito devido aos interesses envolvidos no distrito, principalmente por conta das quantidades exorbitantes de dinheiro e da procedência dele. Aprovação de leis, custeamento de serviços, redução de impostos, e a proibição ou não de jogos de azar estão sempre em pauta na câmara em um jogo em que todo mundo quer sair ganhando pelo menos uma pequena fatia.

Localidades

• Avenida Acácia - Bairro Boêmio
• Pequena Kyoto - Bairro Japonês
• Vista do Lago - Bairro Nobre

Centro Histórico

Protesto em frente ao antigo parlamento

Com o distrito fora dos planos de revitalização, os principais serviços públicos vêm sendo movidos para outros bairros, deixando o centro histórico em um estado de abandono por parte do poder público. Ainda assim muitas empresas e serviços estão sediados no que foi o principal ponto da cidade no passado, mantendo um movimento ainda constante e frenético nos horários de pico.

A insatisfação de moradores, empresários e proprietários do distrito é evidente, e todos com razão de estarem assim. Batedores de carteiras rondam livremente pelo centro da cidade, enquanto pedintes e moradores de rua parecem se multiplicar a cada esquina, além das enormes quantidades de lixo espalhadas pelas ruas. E estes são apenas alguns dos motivos das reclamações de quem ao menos frequenta a região.

Falando das estruturas que ainda são mantidas no centro, as principais delas são os terminais rodoviário e ferroviário, além do principal cemitério de Nero Forte. Praticamente todos os outros serviços foram transferidos com a exceção de uma ou outra secretaria de menor importância – o que também está incluso no projeto de mudanças para um futuro breve.

A movimentação do mercado imobiliário vem forçando muitas empresas a mudarem as suas sedes, ou até mesmo a encerrarem as suas atividades. A desvalorização do metro quadrado na região atraiu a atenção de magnatas do ramo, que passaram a comprar de maneira compulsória cada construção com a placa de vende-se – a ideia era aproveitar o cenário para iniciar uma especulação imobiliária.

Entre as empresas que ainda resistem aos problemas da região existem desde escritórios de advocacia a representantes de vendas, passando por pequenas companhias de tecnologia. As principais marcas mudaram para o novo centro financeiro, recebendo incentivos que facilitaram a transição do velho bairro para a área mais moderna da cidade.

Localidades

• Centro Velho - Bairro Decadente
• Eterna Promessa - Cemitério
• Gare Centrale - Terminal Ferroviário

Distrito universitário

Prédio da Universidade Protestante

A importância histórica do distrito para a cidade é quase comparável com a do próprio Forte. Atraindo mentes notáveis junto das peregrinações, muitas destas pessoas se uniram para fundar escolas e universidades das mais variadas ciências no hoje conhecido como bairro universitário. A educação seria estabelecida como prioridade para a população, resultando em um constante retorno cultural.

A tradição fora mantida, e com o passar dos anos as instituições de ensino receberam ampliações e melhorias que as colocaram entre as melhores da Europa. A conexão entre educação, cultura e religião fizeram de Nero Forte um destino atrativo para milhares de estudantes do continente, transformando a população da cidade durante os períodos letivos.

O distrito não se faz apenas de escolas e universidades, possuindo comércios e moradias de baixo custo que colocam a região como uma das mais populosas da cidade. A ausência de estudantes e funcionários no decorrer das férias acaba mudando este cenário movimentado para uma paisagem vazia e praticamente sem vida.

Embora ainda receba investimentos consideráveis, o distrito vem perdendo muito de sua importância conquistada no passado devido à proximidade e o impacto causado pelo parque industrial. Pressionados por empresários do parque industrial, os administradores das universidades trocam cursos renomados por formações técnicas em uma espécie de acordo para solucionarem o crescente problema da poluição.

Localidades

• Bairro das Repúblicas - Bairro Decadente
• Travessa dos Bares - Bairro Boêmio
• Universitäten - Polo Universitário

Parque Industrial [Em breve]

Em breve...

Localidades

Em breve...

Subúrbios

Parque em noite pouco movimentada

O subúrbio é a área mais populosa da cidade e uma das mais pobres, abrigando em massa a classe trabalhadora do bairro vizinho. Abandonado pelo poder público os suburbios carecem de serviços básicos, com destaque negativo para a segurança. As enormes construções residenciais contrastam com ruas apertadas e problemas de locomoção dentro do próprio distrito, principalmente na rua do mercado onde o comércio se concentra em frente ao parque de diversões, e usa a rua como extensão de suas lojas com mesas, bancadas e até mesmo pequenas barracas.

Apesar da ausência de manutenção das ruas do distrito as vias de acesso suportam o volume de tráfego sem maiores problemas, principalmente pela população mais pobre não possuir veículos particulares e dependerem das linhas de ônibus disponíveis, que conectam a população local com o centro histórico e com o parque industrial. A construção de uma linha de bondes que cruzaria o distrito foi considerada no passado, porém, impedida pelos comerciantes da marktstrasse, com o argumento de que atrapalharia a exposição de suas mercadorias.

Entre os serviços públicos disponíveis no distrito, a população conta com escolas que vão do ensino básico ao médio, e com um posto de saúde. As construções ficam localizadas entre o residencial e a rua do mercado em um centro de assistência social, que conta também com um pequeno parque infantil e uma quadra esportiva. Em teoria a estrutura deveria atender as necessidades dos moradores da região, no entanto, é quase desnecessário comentar que a falta de manutenção aliada a pequena capacidade destes prédios compromete o seu atendimento ao público.

Localidades

• Marktstrasse - Zona Comercial
• Residencial 57 - Bairro Decadente

Outros pontos de interesse

Lista de outros pontos de interesse por distrito/localidade