Gare Centrale - Terminal Ferroviário

A velha estação é um dos poucos serviços ainda não mobilizados para outro distrito da cidade, e enquanto a mudança não ocorre continua operando mesmo em estado de abandono. A central recebe linhas vindas da Alemanha e da França servindo como ponto de parada entre os dois países, além de atender visitantes e moradores da própria cidade que utilizam o serviço.
A mudança para uma nova estação não ocorreu devido à ausência de terrenos adequados para se receber uma construção deste porte no perímetro urbano – sem contar a mobilização necessária para a passagem das ferrovias e a burocracia necessária para desapropriação. Apesar dos problemas previstos e dos custos envolvidos, a prefeitura não descarta o projeto e pretende conclui-lo nos próximos anos.
Parte dos passageiros que usam a estação aproveitam as suas conhecidas falhas de segurança, fazendo com que o terminal receba criminosos com uma certa frequência. Ainda que cientes da situação, as autoridades da cidade se dizem incapazes de controlar a fronteira entre os dois países enquanto não conseguir sua independência.
Domínio[editar | editar código-fonte]
Apesar de ser declarado como um domínio neutro e ser controlado por poucos membros independentes, outros vampiros marcam presença no território sem nenhum tipo de controle. O terminal ferroviário é cobiçado pela Espada de Caim[1], que vem realizando tentativas de conquistar o local para ampliar os seus domínios no centro histórico.
Rumores[editar | editar código-fonte]
Independentes, mas bem relacionados com a maiorias dos clãs por suas prestações de serviços. A suspeita é de que embora se declarem neutros, os membros da estação seriam aliados da Torre[2], e estariam sendo auxiliados contra os insistentes avanços do Sabá[1]. Ainda assim, os donos do domínio costumam prestar serviços para os inimigos em períodos de trégua para comprovar a sua neutralidade.
Pontos de interesse[editar | editar código-fonte]
Café du Soir[editar | editar código-fonte]

Ao contrário da maioria dos serviços prestados dentro da estação, o estabelecimento atende apenas na parte da noite e serve como a salvação de viajantes noturnos que precisam passar a madrugada esperando por seus transportes. Ainda assim, a suspeita é de que tenham muito mais a oferecer do que apenas uma bebida quente para os seus clientes.
A primeira impressão de quem entra no recinto pode não ser das melhores; escuro e quase sempre vazio, o local possui o cheiro de cafeína misturado com cigarro impregnado em cada assento, no entanto, um único vislumbre da balconista parece trazer uma outra atmosfera para o estabelecimento, sendo uma companhia quase sempre agradável para quem passa a noite esperando pelo transbordo.
Agatha é a responsável por abrir e fechar o café todos os dias sem exceções, trabalhando como balconista e garçonete. É a única funcionária e de certa forma também é a dona do estabelecimento, ou pelo menos vem tocando o negócio após a morte da antiga proprietária – assunto este que ela costuma contar de maneiras diferentes para cada viajante.
A jovem lunática[3] usa o café como fachada de seu verdadeiro negócio: informação. Aliada a um rato[4] com acesso ao sistema de segurança, ela sabe quem chega e sai da cidade, os horários, as companhias e tudo mais o que acontecer na estação. A prestação de seus serviços vem crescendo, passando a utilizar os armários do terminal para entregas de mercadorias e mensagens de maneira bem discreta.
Centro de distribuição[editar | editar código-fonte]

Apesar do centro de distribuição estar de mudança para um novo complexo construído no parque industrial, parte dos armazéns ainda funcionam na área ao lado da estação de trem. A maiorias de seus prédios estão abandonados e marcados para serem demolidos, ainda que sem um projeto definido do que devem se tornar no futuro.
Antes o centro de distribuição recebia e despachava as mercadorias produzidas pela cidade em uma plataforma dedicada, mas com a inauguração de um terminal para trens de carga no parque industrial, esta demanda foi transferida para o novo polo. A melhoria serviria também para aliviar o volume de trens trafegados na estação, que receberia apenas passageiros e pequenas encomendas.
Algumas empresas ainda operam nos poucos depósitos ativos do centro de distribuição, sendo em sua maioria serviços de frete e locação de espaços para estoque de mercadorias. Por conta do estado de abandono, a área é muito visada por traficantes da cidade, que ocupam armazéns inteiros para esconderem armas e drogas entre produtos importados.
Expresso da meia noite[editar | editar código-fonte]

A Expresso da meia noite é uma empresa de transportes que opera com demandas exclusivas de seus passageiros. A sua matriz fica localizada próxima a bilheteria da estação e pode ser confundida com um pequeno hotel, possuindo uma recepção espaçosa, salas de espera privadas e um pequeno restaurante em seu interior.
Atuando no mercado desde o início do século, a companhia é conhecida por reformar vagões de diversas linhas que cortam o continente para oferecer um serviço de primeira classe. A empresa promete conforto, segurança e sigilo para os seus passageiros, que podem optar por carros privados com todos os luxos do serviço de bordo disponíveis.
A empresa não brinca quando diz atender as demandas exclusivas de seus clientes, cobrando um preço elevado de seus clientes ao atender as suas excêntricas solicitações. Apesar de não fazer propaganda de suas atividades mais específicas, histórias contadas entre os milionários que compartilham as áreas sociais da companhia popularizaram os pedidos por tais serviços.