Neon Shadows

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Neon Shadows - mundo de CoM Noir dos anos 60

Neon Shadows é o mundo de City of Mist que se passa entre 1950 e 1970, baseado na estética Noir com toques cinematográficos e no estilo para cinema.

Neste projeto existem aventuras que sempre estarão dispostas nesse estereótipo e possuem itens de cenário compartilhado entre as aventuras, mas não necessariamente compõem uma linha cronológica conhecida, desta maneira, cada aventura, é de uma certa maneira, uma obra cinematográfica individual e não obrigatoriamente conectada a outros arcos narrativos em Neon Shadows.

Estética

O mundo de Neon Shadows se baseia em uma dose gigantesca do Noir Original, mas também começa a introduzir a modernidade da estética Neon sem abrir mão do retrô e da temática clássica dos anos dourados do cinema. Pense em Neon Shadows como um cenário de filme dos anos 60 aproximadamente. Carros pesados e seu design curvilíneo, a tensão da corrida espacial e os dramas do capitalismo versus comunismo como pano de fundo, e a ascensão das crenças pessoais em um estilo de vida legitimamente americano de exuberância e liberdade que foi chamado de sonho americano.

Distritos

A divisão de distritos em Neon Shadows, seguirá a mesma divisão conhecida de City of Mist, podendo ter ou não alguma área específica, dependendo do “filme” que estão rodando no momento. Por exemplo: uma aventura, cujo o arco estará limitado a uma certa região como o Centro da cidade por exemplo, não precisa ter o distrito do Proletariado disponível na aventura, contudo, nada impede de ser “chamado” pela narrativa individual dos jogadores, e imediatamente o bairro existirá na aventura. Isso acontece com detalhes de endereço em específico, não há a obrigatoriedade, em nenhum nível de conhecer a fundo os detalhes geográficos da cinematografia da aventura, mas conhecer e criar esses detalhes sempre é bem visto.

Centro

É no centro que tudo acontece. É onde bate o coração da cidade, circulando milhares de almas por dia, habitantes locais e visitantes de todo tipo vindo a negócios, lazer ou ambos. De dia, o centro parece ser a engrenagem que move a cidade: tudo vibrando depressa e com propósito, cada um cuidando de seu problema. Estagiários neuróticos passam correndo com o café de seus chefes que os esperam nos últimos andares de algum arranha-céu antes de alguma reunião importante. Caminhões descarregando em becos atrás de lojas famosas enquanto algum vendedor de terno, lá na frente, enche de elogios

falsos as clientes obscenamente ricas e seus poodles

mimados. Torrentes de turistas estrangeiros, armados

com suas câmeras, visitam os velhos monumentos

e atrações: o prédio mais alto da Cidade; o Museu

Histórico, com a exposição fixa de alguma obra de arte

famosa. Tão entretidos com suas próprias atividades,

nenhuma dessas pessoas está lá de fato, sua presença

só acontece para manter a engrenagem funcionando,

todos sempre movendo-se para o próximo item das

tarefas do dia, é uma cidade acelerada.

O centro é uma selva de outdoors e placas neon, já bem

evidentes durante o dia, elas se tornam a única ilumi-

nação do local depois que o sol se põe. A correria e a

pressa nunca diminuem, só mudam de direção. Na es-

curidão pontilhada de neon, o centro busca liberar toda

a tensão acumulada ao longo do dia. Cabarés, boates

e pubs da moda operam em lotação máxima, logo ao

lado de restaurantes chiques, teatros, cinemas e casas

de ópera. Restaurantes, lanchonetes e barraquinhas de

rua circulam praças lotadas com apresentações ao vivo

e cobertura de grandes canais de TV. É um lugar com

entretenimento para todos, dependendo de quanto

você pode gastar, o que inclui qualquer tipo de recrea-

ção urbana. Festas privativas com drogas caras e acom-

panhantes de luxo são bem comuns, mas os bastidores

do distrito mais chamativo da Cidade tem atividades

ainda mais sombrias e estranhas para oferecer.