City of Mist - Zona Industrial: mudanças entre as edições
(Criou página com 'Durante o dia e noite adentro, a Zona Industrial segue em marcha mecânica, engolindo montanhas de matéria prima e um fluxo constante de trabalhadores dos distritos residenciais. As muitas oficinas e fábricas, cada uma mais barulhenta que a outra, um aglomerado de gente, engrenagens e partes de metal fundidos e então regurgitadas para outra fábrica, para o próximo passo da linha de produção. As chaminés e tubulações tortuosas cuspindo fuligem, fumaça e dejetos...') |
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As noites revelam um fato muito conhecido: a Zona industrial é uma terra sem lei. Embora a polícia e os inspetores do governo percorram o distrito durante as 24 horas do dia, são equipes muito pequenas para o tamanho da Zona industrial, e suas operações não avançam sem o apoio do interesse público (tirando alguns condomínios baratos para trabalhadores, o distrito não tem registro de residentes). Aqui, o submundo floresce, oferecendo desde raves alucinantes até rinhas violentas para quem buscar diversão e adrenalina. Gangues de rua e irmandades secretas estabelecem sedes improvisadas em hangares iluminados pelas chamas de lixo queimando em barris esvaziados, dando tiros de metralhadora para o alto e uivando feito lobos. E sobre todo esse caos o vento sopra silencioso, entre silos e torres de resfriamento cravejadas pelas luzes vermelhas que servem de guia aos aviões. De lá de cima, é fácil ver que não é com as partes agitadas da Zona Industrial que a polícia devia se preocupar; é com as áreas silenciosas. | As noites revelam um fato muito conhecido: a Zona industrial é uma terra sem lei. Embora a polícia e os inspetores do governo percorram o distrito durante as 24 horas do dia, são equipes muito pequenas para o tamanho da Zona industrial, e suas operações não avançam sem o apoio do interesse público (tirando alguns condomínios baratos para trabalhadores, o distrito não tem registro de residentes). Aqui, o submundo floresce, oferecendo desde raves alucinantes até rinhas violentas para quem buscar diversão e adrenalina. Gangues de rua e irmandades secretas estabelecem sedes improvisadas em hangares iluminados pelas chamas de lixo queimando em barris esvaziados, dando tiros de metralhadora para o alto e uivando feito lobos. E sobre todo esse caos o vento sopra silencioso, entre silos e torres de resfriamento cravejadas pelas luzes vermelhas que servem de guia aos aviões. De lá de cima, é fácil ver que não é com as partes agitadas da Zona Industrial que a polícia devia se preocupar; é com as áreas silenciosas. | ||
== Aparições deste distrito == | |||
[[Tretas em Sampa]] | |||
[[Neon Shadows]] | |||
Edição atual tal como às 12h41min de 8 de janeiro de 2024
Durante o dia e noite adentro, a Zona Industrial segue em marcha mecânica, engolindo montanhas de matéria prima e um fluxo constante de trabalhadores dos distritos residenciais. As muitas oficinas e fábricas, cada uma mais barulhenta que a outra, um aglomerado de gente, engrenagens e partes de metal fundidos e então regurgitadas para outra fábrica, para o próximo passo da linha de produção. As chaminés e tubulações tortuosas cuspindo fuligem, fumaça e dejetos, enquanto as estradas congestionadas vão pouco a pouco cuspindo funcionários cansados e convocando novos. De toda essa balbúrdia sai uma variedade de produtos, alguns feitos com esmero, alguns outros embrulhados e enviados para todos os cantos da cidade. Pensando bem, o distrito inteiro é uma única máquina gigantesca.

Só depois que você se acostuma ao barulho e à poluição é que os detalhes começam a aparecer. O distrito é dividido entre centenas de fábricas e armazéns. Na área de indústria leve, é possível achar pequenas oficinas e mecânicas, onde homens enormes e tatuados de regata suja e mulheres duronas de macacão oferecem consertos rápidos, reparos e customizações em veículos e eletrônicos. Na zona comercial, lojas enormes de material de construção se misturam a lojinhas antiquadas onde especialistas de monóculo consertam relógios ou eletroportáteis delicados por trás das grossas lentes de uma lupa. Fábricas abandonadas com telhados industriais e claraboias imundas abrigam linhas de produção antigas operando com um quadro de funcionários reduzido, só esperando o crivo inevitável da modernização. Fileiras de galpões e armazéns parecem se estender infinitamente e, mais atrás, complexos gigantescos de corporações e linhas de produção e refinarias estatais se estendem por quilômetros, algumas maiores que todas as zonas menores somadas, abrigando sabe-se lá o quê.
As noites revelam um fato muito conhecido: a Zona industrial é uma terra sem lei. Embora a polícia e os inspetores do governo percorram o distrito durante as 24 horas do dia, são equipes muito pequenas para o tamanho da Zona industrial, e suas operações não avançam sem o apoio do interesse público (tirando alguns condomínios baratos para trabalhadores, o distrito não tem registro de residentes). Aqui, o submundo floresce, oferecendo desde raves alucinantes até rinhas violentas para quem buscar diversão e adrenalina. Gangues de rua e irmandades secretas estabelecem sedes improvisadas em hangares iluminados pelas chamas de lixo queimando em barris esvaziados, dando tiros de metralhadora para o alto e uivando feito lobos. E sobre todo esse caos o vento sopra silencioso, entre silos e torres de resfriamento cravejadas pelas luzes vermelhas que servem de guia aos aviões. De lá de cima, é fácil ver que não é com as partes agitadas da Zona Industrial que a polícia devia se preocupar; é com as áreas silenciosas.