Bairro das Repúblicas - Bairro Decadente

O bairro residencial é constituído por repúblicas e moradias de baixo custo voltadas para estudantes que passam parte do ano na cidade. Devido ao perfil de moradores, a região possui uma população flutuante considerável e muitos comerciantes escolhem por fechar os seus comércios durante o período de férias estudantis, transformando um dos bairros mais movimentados em uma área fantasma por alguns meses.
A maior parte das residências do bairro é simples, atraindo um público de média e baixa renda, enquanto os alunos mais ricos preferem ficar um pouco mais distantes das universidades para terem uma condição melhor. Algumas destas repúblicas recebem incentivos das próprias faculdades e do governo para manterem um valor justo nas acomodações mesmo com a procura elevada nos períodos de matrícula.
A simplicidade do bairro não seria um problema se não fosse o descaso da prefeitura, que parece cuidar apenas da parte das universidades enquanto esquece do restante do distrito. Problemas como iluminação pública, lixo acumulado e limpeza das vias são constantes, sem contar o acúmulo de neve que ocorre durante todo inverno.
Apesar de ser uma região ocupada em sua maioria por jovens, a quantidade de ocorrências é relativamente baixa. Muitos alunos temem por suas bolsas ou até mesmo por perderem programas de aluguel social e por isso se mantém na linha. Ainda assim, é praticamente inútil proibir festas, drogas ou bebidas dentro das conhecidas repúblicas.
Domínio[editar | editar código-fonte]
A população adolescente do bairro representa com exatidão o clã dos rebeldes[1] nas noites atuais. Apaixonados por seus princípios, os estudantes intercedem por suas pautas até limite – o que não é diferente ao defenderem o domínio pelo qual são responsáveis. A ralé[1] acredita que pode fazer a diferença nesta cidade decadente e mudar o futuro a partir de seus jovens membros.
A juventude tratada como um benefício pelos Brujah[1], vem se mostrando um problema ao lidarem com as incursões anarquistas[2] em seu território. Abandonados pela seita, os líderes rebeldes culpam a falta de apoio pelas derrotas e pedem aos seus irmãos para que se mantenham firmes, pois o futuro do clã depende da manutenção do domínio.
Rumores[editar | editar código-fonte]
É fato que as incursões anarquistas[2] vêm causando problemas aos Brujah[1], mas a precisão destes ataques acabou levantando suspeitas em relação a presença de infiltrados. Não seria surpresa nenhuma caso existissem membros vazando informações para o outro lado, muitos rebeldes[1] estão mais próximos da anarquia[2] do que de sua seita, e ficariam contentes se o clã mudasse de lado.
As suspeitas estão direcionadas para membros de fraternidades estudantis também frequentadas por anarquistas[2]. Estes delatores seriam crianças da noite, que questionam a importância da seita. A ausência de apoio contra as invasões sofridas é constantemente usada como exemplo para incitar os simpatizantes a causa.
Pontos de interesse[editar | editar código-fonte]
Axis Mundi – Fraternidade[editar | editar código-fonte]

Iniciada por estudantes da universidade católica da cidade, a fraternidade reunia alunos interessados em temas pouco abordados nos cursos da instituição. A irmandade cresceu promovendo eventos e criando grupos de discussão organizados em sua sede, prédio anexo ao campus cedido pela administração da faculdade.
A presença de alunos de outras universidades na sede da fraternidade como convidados, incomodou os administradores da instituição católica, que limitaram as visitas apenas para eventos autorizados previamente. Este seria o primeiro de muitos atritos com os reitores da universidade, se tornando uma constante com o passar dos anos.
A irmandade parecia buscar caminhos incômodos para a instituição católica ao envolver assuntos relacionados a ocultismo em suas reuniões. A iniciativa renderia advertências e cortes de verbas para a fraternidade, que em resposta passou a promover eventos clandestinos para arrecadar fundos e manter as suas atividades.
A morte de uma aluna em um dos eventos da fraternidade foi apontada pela polícia como um ritual de magia negra. A irmandade foi encerrada e dois de seus líderes presos pelo assassinato da jovem, que segundo testemunhas foi dopada para a realização da cerimônia. O acontecimento marcou alunos de todas as universidades e causou impactos em outros grupos, que passaram a sofrer com um maior controle.
O retorno da fraternidade aconteceria com a soltura de um de seus membros fundadores, inaugurando sua nova sede em um casarão no bairro das repúblicas [Haus der Thanatophilie]. Sem nenhum tipo de ligação com as universidades do distrito, a irmandade atraiu diversos estudantes, que passaram a frequentar as reuniões do grupo com regularidade.
Apesar do receio por parte das autoridades, a irmandade não se envolveu em nenhuma polemica nos últimos anos. As celebrações e encontros regulares atraem interessados a respeito do assunto que tornou a fraternidade famosa, ainda que muitos destes visitantes sejam levados apenas pela curiosidade referente ao assassinato e tudo que o cerca.
A maternidade de Deus – República[editar | editar código-fonte]

A república foi fundada como um lar para as alunas da universidade protestante da cidade. As jovens vinham de países vizinhos mandadas por seus pais e pela própria instituição para serem educadas em tempo integral. Apesar de ficar localizada no bairro vizinho, a residência era usada como uma extensão da faculdade.
O nome da república pode causar estranheza em um primeiro momento, mas segundo o diácono que a fundou, a ideia era usar a casa como uma maternidade para o renascimento das jovens que viviam o local. A Maternidade de Deus recebia em sua maioria adolescentes pobres, órfãos e vítimas dos mais variados tipos de abuso em suas infâncias.
Dedicando a sua vida a religião e aos estudos, as estudantes da república levavam uma vida pacata até deixarem a faculdade – ou era assim que todos que conheciam a instituição pensavam. Escândalos e acusações de abusos começaram a pipocar na segunda metade do século vinte, mas estes casos acabaram abafados por uma renovação realizada na instituição.
A república também passou por mudanças desde a renovação da faculdade, embora as cicatrizes dos abusos cometidos nos dormitórios ainda marquem o casarão. Permanecendo restrita a estudantes de fora da cidade, a maternidade passou a permitir que as adolescentes desfrutassem do seu tempo livre como bem entendessem e não mais como uma extensão das salas de aula.